quinta-feira, 6 de março de 2014

Ser Místico - O que é ser místico?


Há muita confusão quando o assunto é misticismo, ou seus adeptos, os místicos. A primeira imagem que vem à mente é a daquele indivíduo vestido com roupas exóticas, olhar distante e frases sonhadoras ou desconexas. Ou pior, a imagem daqueles charlatães que se trajam de maneira pouco usual e usam de uma linguagem que procura ludibriar os que o ouvem.

Mas ser místico não é isso, assim como ser médico não é apenas se vestir de branco e usar um estetoscópio em volta do pescoço, dando nomes complicados para definir a situação de sua saúde.


O místico, desde os primórdios da humanidade, é aquele ser que não se contenta em se acomodar em conhecimentos superficiais ou cotidianos, pois sabe que a vida sempre lhe cobrará o preço de seu comodismo ante a extraordinária possibilidade de evolução.


Geralmente, são os primeiros a buscar respostas àquelas perguntas que a grande maioria nem sequer ousa fazer.


Ser místico é querer compreender os mistérios. E mistérios não são exatamente aqueles questões eternamente sem resposta. São enigmas ainda não resolvidos pela mente humana, quer seja sobre o mundo que o cerca, sobre o Universo como um todo, sobre as razões da vida, etc.


Portanto, místico não é somente aquele que vive a procurar fadas e gnomos, mas é aquele que aceita e se propõe a compreender aquilo que ainda não está ao alcance do nível de entendimento humano de sua época. Graças a esta semelhança, podemos dizer que, em essência, o cientista é um místico por excelência.


O fosso que se abre entre místicos e cientistas está arraigado no senso comum que define os primeiros como lunáticos, que buscam somente o sobrenatural, e os segundos como materialistas, que só aceitam aquilo que pode ser tocado e provado fisicamente.


Mas os cientistas estão avançando suas investigações para muito além daquilo que o senso comum entende por matéria e os místicos estão embasando suas filosofias em pressupostos muito mais sólidos do que imaginam os descrentes.


A diferença é que o cientista busca seu conhecimento pelo empirismo ou por desenvolvimento e teste de teorias. Já o místico, muitas vezes, lança mão de sua intuição para compreender os fatos, mesmo que não tenha como comprová-los objetivamente naquele momento.


É preciso estreitar o laço de convivência dessas duas vertentes em nome de um desenvolvimento maior do ser humano, usando a racionalidade como apoio e a intuição como impulso a novas descobertas.


Tornar o cientista um autêntico místico e o místico um real cientista!


Fonte: Crystal Espaço Terapêutico

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